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Austrália Open : A história por detrás de um dos torneios mais emblemáticos
O Open da Austrália com início dia 16 e com final previsto para o dia 29 de janeiro, é o primeiro de quatro torneios de “Grand Slam” da temporada. Seguem-se: Roland Garros (22 de maio a 11 de junho), Wimbledon (3 a 16 de julho) e Open dos Estados Unidos (28 de agosto a 10 de setembro).
O torneio, inicialmente conhecido como o Australasia Championship, passou a Australian Championship em 1927 e Australian Open a partir de 1969. Desde a sua criação, em 1905, o Open da Austrália já foi jogado em cinco cidades do país e duas na Nova Zelândia: Melbourne (55 edições), Sydney (17), Adelaide (14), Brisbane (7), Perth (3), Christchurch (1) e Hastings (1).
A primeira edição da prova realizou-se num campo relvado de críquete, mas instalações do Warehouseman’s Cricket Ground, em Melbourne.
Quando passou a Open da Austrália jogou-se inicialmente nos “courts” relvados de Kooyong, a sudeste de Melbourne, mas em 1988 o torneio foi mudado para o atual local de competição, o Melbourne Park, anteriormente conhecido como Flinders Park.
Nesse ano de 1988, a organização alterou a superfície de jogo para um tipo mais duro, o Rebound Ace. Em 2008, depois de muitas criticas recebidas pelos tenistas devido ao fraco desempenho do piso e várias lesões, a organização mudou para o Plexicushion.
O antigo tenista, e atual comentador Eurosport, Mats Wilander, é o único a deter os títulos do torneio australiano jogados em relva e em piso duro.
Entre 1977 e 1985, o Open da Austrália realizou-se no mês de dezembro, voltando à sua data original, em janeiro, a partir de 1987. Por essa razão, em 1977 realizaram-se duas edições do torneio e, pelo contrário, 1986 foi o único ano em que não houve competição. A prova só foi aberta às mulheres a partir de 1922.
Tal como nos outros torneios de “Grand Slam”, a competição está dividida nas seguintes categorias: individual e pares, para homens e mulheres, e pares mistos. Discutem-se igualmente os títulos de juniores e veteranos. Nos últimos anos foi acrescentada ainda a competição para jogadores em cadeira de rodas.
Jogado em pleno verão nos antípodas, o torneio australiano é famoso pelos dias de calor extremo. Temperaturas acima dos 40 graus obrigaram a organização a encontrar soluções. Parar os encontros e esperar que os níveis de temperatura e humidade voltem a valores seguros foi uma das medidas introduzidas recentemente.
A regra do calor extremo (Extreme Heat Policy, em inglês) surgiu em 1998, sendo aplicada pelo juiz árbitro. Para tal, baseia-se na informação dada pela “Wet Bulb Globe Temperature” (WBGT), que mede a temperatura tendo em conta fatores como a radiação solar, o vento e a humidade. Permitem aos jogadores maiores tempos de paragem entre os encontros.
A edição de 2016 teve a maior cobertura televisiva da história da modalidade. A produção ficou a cargo da Tennis Australia que cobriu todos os encontros dos “courts” da competição. No total, foram emitidos mais de 600 encontros.
O êxito do Open da Austrália não para de crescer. Reflexo disso são as afluências de público ao complexo de Melbourne Park, sempre a aumentar, ano após ano.
Mais público e mais receitas são sinônimos de prêmios maiores para os tenistas. Para 2017, a organização tem mais de 30 milhões € em prêmios para distribuir. A entrada na primeira ronda vale quase 24.000€. A vitória final rende, tanto no setor masculino com no feminino, 2.195.000€.
Fonte: Por SAPO Desporto
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